📖 116 pp. 🖨 OFFSET 
📏 15 x 20 cm. / 6 x 8 in. 
💬 ENGLISH and PORTUGUESE

Synapses is a collection of short stories by Ivo Puipo. You can jump from story to story, there is a strong ever-changing voice that leads through this graphically sophisticated and refreshing narrative book.Originally published in 2022.

— — — —

The project came into existence after it won the “Toma lá 500 Paus e faz uma BD” competition (2021) promoted by the Portuguese publisher Chili com Carne. The book had its international edition embraced by the Latvian publisher Kuš! whilst also receiving funding from the Directorate-General for Books, Archives and Libraries (DGLAB) of Portugal. Both editions contain a postscript written by Fabio Zimbres as well as graphic design by Rudolfo da Silva.

“ Ivo Puiupo appears to be fully dedicated to, and compelled by, the abstraction of the outer limits of authorial voice and self, which makes this comic collection a pleasure to read: mercurial, expansive, and gorgeously realized. I loved it. ”

-Hagai Palevsky

“ It's hard to make much out of Ivo Puiupo's Synapses, a collection of short comics/art pieces that don't really connect to each other in a readily discernable way. Narrative is not really something I feel Puiupo was concerned with, as most pieces here feel like fragments ripped from either dreams or other existing stories. Perhaps what the reader is expected to do is engage with the work in its rawest form - a synaptic response based on an immediate observation. The sequences here are strange and often mercurial, but that does make it fairly engaging. Nonetheless, parsing what the connective tissue here was not something that felt like an enriching experience, and I'm not convinced that Puiupo was concerned about cohesion in general. It's abstract work all the way through. ”

-Rick Ray

“ Há uma tentação de entender as histórias aqui como fazendo parte, alternadamente, de: 1) um diário; 2) registros de sonhos; 3) ideias para um filme. Decidimos uma vez por um e depois por outro mesmo sabendo que não é necessariamente uma coisa nem outra, nem apenas isso. Mas há alguma coisa de íntimo, como um diário, e há um prazer nas associações que se desenrolam, as ambiguidades e o aspecto sensorial dos sonhos. E há às vezes a imediatez de quem registra.

Só que não é só isso. É mais que isso porque são o que são, obras acabadas, mesmo que não pareçam encerradas. É como uma estrutura no ar ainda com o processo nu, transparente. Mas são verdadeiras pontes nos transportando para lugares desconhecidos, Puiupo na frente. Cada ponte, várias possibilidades de história, de literatura, de imagem e de gente. 

Provavelmente por isso podem parecer fragmentos de diário ou de sonhos, porque a matéria-prima dessas pontes (sinapses? Ou o que permite informação passar de uma célula a outra) é, basicamente, gente, essa coisa feita de sonhos. É realmente um livro feito de pessoas. Se comunicando, se desdobrando e se tocando. Transpondo pontes, ligando possibilidades ainda desconhecidas.

No meio de cada conto, podemos olhar para trás e imaginar de onde ele veio e para onde vai, como uma estrutura expansível que atravessa mais do que o que vemos. Podemos imaginar o que acontece antes do começo e depois do fim. Não é difícil imaginar também que estamos flutuando, como uma ponte às vezes nos faz imaginar.

No meio da travessia, de repente achei que estava assistindo a uma coleção de curta-metragens, com uma trilha sonora adequada, uma coleção de trilhas sonoras que viraram filmes. E esqueci da ponte, ou seja, lá onde estava e tudo virou um fluxo me levando, que é aquele momento em que eu me esqueci que devia escrever algo sobre o livro e tive que refazer todo o caminho de volta para me lembrar o que estava fazendo ali.

Que é o que um diário/ sonho/ filme deve fazer com a gente. Nos desorientar. ”

-Fabio Zimbres

Next
Next

Esqeleto